Apoio à gestão escolar e à valorização da formação docente – Desenvolvimento da cultura institucional
As comunidades de aprendizagem podem ser consideradas como uma estratégia de desenvolvimento da cultura organizacional das escolas. Com base nos elementos teóricos defendidos por Habermas e Freire, a criação de espaços de diálogo entre os diferentes protagonistas de uma escola (professores, coordenadores, cuidadores das crianças, crianças e pessoal administrativo e de serviço) fomenta e potencia o objetivo educacional para todos os envolvidos.
Na prática, assembleias e reuniões para dialogar e resolver de forma participativa os desafios vividos na escola, são a cara deste tipo de práticas.
Resumo da implementação
Em 2003, o projeto Comunidades de Aprendizagem foi implementado pela Prefeitura Municipal de São Carlos em parceria com o Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa (Niase), da Universidade Federal de São Carlos. O objetivo foi integrar escola, comunidade, e Secretaria de Educação para estabelecer diálogos e aproximar realidades.
Outras informações
Orçamento público.
EMEB — Antonio Stella Moruzzi.
Prefeitura de São Carlos: http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/secretarias-municipais/educacao.html.
UFSCAR — Comunidade de aprendizagem
BRAGA, F. M. Comunidades de Aprendizagem: uma experiência única (Brasil e Espanha) na busca de democratização de ensino e melhor aprendizado de todos(as). 2007. Tese (Doutorado em Educação) — Universidade Federal de São Carlos, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Orientador: Roseli Rodrigues de Mello. https://ibit.ly/VQUW.
26 entrevistas e 6 grupos focais.
Estudo limitado à uma escola de ensino fundamental.
Estudo qualitativo com base nos princípios da metodologia comunicativa.
Os resultados de estudo qualitativo indicam benefícios na aprendizagem de estudantes e melhoria da participação dos diferentes atores educacionais.