Programa Segundo Tempo

Programa Segundo Tempo

Ambientes adequados de aprendizagem e inovação curricular – Políticas de engajamento e construção de vínculos dos alunos através do esporte e do incentivo à cultura

Segundo o site do Programa, “o programa tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens (entre 6 aos 18 anos), como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.”

Brasil
2014
Orçamento Público
-
Outras Fontes

Resumo da implementação

Como especificado nas diretrizes publicadas em 2018 para Diretores de escola, “o Programa Segundo Tempo pode ser estabelecido em escolas ou em espaços comunitários (públicos ou privados). As atividades são desenvolvidas no contraturno escolar e os espaços físicos devem ser adequados às práticas corporais elencadas na proposta de trabalho”.

Quantidade de beneficiados por núcleo — 100 crianças e adolescentes. O desenvolvimento das atividades no Programa Segundo Tempo se dá a partir da organização e ensino das práticas corporais a partir da faixa etária dos beneficiados: para 15 anos ou mais, o beneficiado poderá optar por apenas uma prática corporal educacional de acordo com o seu interesse pessoal, haja vista o intuito de lhe conferir liberdade de escolha.

Frequência — cada beneficiado deverá participar das atividades com frequência mínima de 2 vezes na semana com mínimo de 3 horas diárias, ou 3 vezes na semana com 2 horas diárias (total de 6h semanais — 24h/aula/mês); Turmas — devem ser organizadas 3 turmas por núcleo com 35 alunos no máximo; Carga horária — atendimento de 20 horas semanais com a presença do professor e do monitor em tempo integral (3 turmas de 6h/sem = 18h + 2h de planejamento = 20h); Grade Horária — cada núcleo deverá estruturar uma matriz de atividades (grade horária) de acordo com a quantidade dos jovens alunos para cada centro educacional.

Outras informações

Ano
2014
Localidade
Brasil
Fonte financiamento

Orçamento público, feito por contrapartidas.

Implementadores

Escolas em coordenação com Ministério do Esporte e Secretaria Municipal de Educação

Parceiros potenciais

Confederações estaduais e clubes esportivos.

Metodologia dos estudos prévios

Faz sentido lógico.

Programa de Apoio à Juventude

Programa de Apoio à Juventude

Ambientes adequados de aprendizagem e inovação curricular – Políticas de engajamento e construção de vínculos dos alunos através do esporte e do incentivo à cultura

Um ambiente de experiência rica e estimulante na escola favorece o interesse e a elevação da autoestima de todos que nela convivem. Para o Programa Educacional de Atenção ao Jovem — Peas Juventude, implantado e desenvolvido em escolas de ensino fundamental e médio da rede estadual de Minas Gerais, ao longo de quase duas décadas, a qualidade da convivência escolar para um desenvolvimento humano saudável é fundamental.

Este Programa cumpriu dois propósitos: a) promover o desenvolvimento profissional da equipe docente para que eles se tornassem capazes de compreender melhor os jovens e b) revitalizar o ambiente escolar, envolvendo-os em atividades significativas para eles. O Peas Juventude — Programa Educacional de Atenção ao Jovem — é decorrente do Projeto de Educação Afetivo-Sexual, fruto da parceria entre a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais e a Fundação Odebrecht.

Em 1994, o projeto foi implantado, em caráter piloto, em 62 escolas estaduais de Belo Horizonte, localizadas em áreas de vulnerabilidade social. A partir de 2008, o foco do Peas Juventude deslocouse para o protagonismo juvenil como eixo principal e norteador de três importantes áreas temáticas para a formação e desenvolvimento dos jovens: sexualidade e afetividade, adolescência e cidadania; mundo do trabalho e perspectiva de vida.

Minas Gerais, Brasil
2008
Orçamento Público
-
Estudos Prévios

Resumo da implementação

Desde então, até 2011, o Peas Juventude foi implantado em 645 escolas de ensino médio, distribuídas por todas as regiões do Estado e por mais de 300 municípios. As escolas que desejassem implantar esse Programa deveriam estimular seus professores a constituir um Grupo de Desenvolvimento Profissional (GDP), integrado por 8 a 14 professores e especialistas, e fazer a inscrição do seu projeto em um processo seletivo que envolvia anualmente em torno de 700 escolas.

A adesão foi voluntária e cada GDP tinha por finalidade estimular os jovens a formarem grupos para desenvolverem o projeto que desejassem, desde que estivessem dentro do escopo do projeto do GDP. Cabia ao GDP orientar os grupos de alunos na elaboração dos seus projetos, acompanhar a execução e avaliar a sua execução. Desse Programa participaram, por ano, 9,6 mil professores e especialistas e 502 mil jovens alunos do ensino médio.

A avaliação do Programa mostrou que os professores participantes dos GDPeas (Grupos de Desenvolvimento Profissional do Peas) estavam mais proativos e dispostos a enfrentar os novos desafios do mundo de hoje. Ao apoiar e orientar estudos e projetos realizados na escola, o Peas promoveu o desenvolvimento profissional do professor, contribuindo para a ampliação de perspectivas na carreira do magistério e para a formação de lideranças na escola e na comunidade.

O Peas estimulou a participação da comunidade na escola. Os pais dos alunos estão mais presentes, participam de eventos e atividades. As escolas buscaram parcerias nas iniciativas públicas e privadas, abrindo-se para a sociedade. Com o apoio financeiro que recebem da SEE/MG para realizar os projetos, as escolas investiram na infraestrutura, adquiriram câmeras de vídeo, máquinas fotográficas e outros equipamentos que foram e ainda hoje são utilizados nas atividades pedagógicas.

Os alunos que participam do Programa, os Jovens Protagonistas do Peas (JPPeas), são multiplicadores e ensinam o que aprenderam para seus colegas na escola ou mesmo na comunidade onde vivem. Tornaram-se mais atuantes, propõem novas ideias, criam projetos, participam de eventos dentro e fora da escola, como em asilos e hospitais. Ao enfatizar o protagonismo do jovem, o Peas criou oportunidades e condições para o aluno desenvolver projetos comprometidos com questões específicas da juventude e estimuladores do empreendedorismo.

Outras informações

Ano
2008
Localidade
Minas Gerais, Brasil
Fonte financiamento

Orçamento público.

Implementadores

Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais.

Links e outras fontes
Custo de implementação

A Secretaria de Educação disponibilizou anualmente, para cada GDP, o valor de R$ 4 mil para cobrir as despesas previstas nos projetos dos alunos. O custo total, por ano, para cada GDP, foi de R$ 5,7 mil.

Parceiros potenciais

Secretarias de Saúde e organizações com a metodologia integral sanitarista de atendimento aos jovens.

Estudos prévios

TELES, Sidéia Marília Do Amaral. A implementação do programa educacional de atenção ao jovem – PEAS juventude: o estudo de caso de duas escolas estaduais em Patos de Minas – MG. Dissertação (mestrado profissional) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação/CAEd. Programa de Pós-Graduação em Educação, 2013. p. 213. Disponível em: http://mestrado.caedufjf.net/a-implementacao-do-programaeducacional-de-atencao-ao-jovem-peas-juventude-o-estudo-decaso-de-duas-escolas-estaduais-em-patos-de-minas-mg/.

Metodologia dos estudos prévios

Faz sentido lógico.